Resolução altera forma de solicitação de Regime Especial de e-commerce em MG

Resolução altera forma de solicitação de Regime Especial de e-commerce em MG

by tamilla

 

O e-commerce teve um crescimento significativo pós-pandemia. De acordo com a ABComm (Associação Brasileira do Comercio eletrônico) o e-commerce brasileiro registrou um faturamento de R$ 187,5 bilhões em 2023.

Pelo fato do grande volume de vendas de forma não presencial e buscando maior competitividade, os empreendedores e empresários mineiros iniciaram pedidos especiais junto ao Estado de Minas Gerais para atender esse mercado, a busca teve resultado.

 Porém, em Maio de 2024 o benefício do e-commerce sofreu algumas modificações em que deixou todos as empresas que já haviam adquirido o regime especial apreensivo.

Qual o motivo da apreensão:

Revogação dos Regimes que não atenderem os seguintes requisitos:

  1. Quem NÃO realizou operação de venda a consumidor final até 17/5/24, desde que o regime especial tenha sido concedido antes de 1/4/24.Revogação a partir de 1º de julho de 2024
  2. Quem NÃO realizou operação de venda a consumidor final, desde que o regime especial tenha sido concedido entre 1/4/24 e 17/5/24.Revogação a partir de 91 dias de vigência
  3. Quem NÃO realizou operação de venda interestadual a consumidor final desde novembro de 2023 e o regime especial tenha sido concedido antes de 17/5/24.Revogação a partir de 1º de outubro de 2024
  4. Quem NÃO se enquadra em nenhuma das hipóteses anteriores e NÃO realizou vendas interestaduais a consumidor final até o mínimo de 30% do total de operações entre 1/6 e 30/11/24 para RET concedido antes de 17/5/24.Revogação a partir de 1º de janeiro de 2025

Essa foi as indicações da nova resolução.

O BENEFÍCIO do e-commerce em MG ainda continua atrativo?

Claro, o grande atrativo do benefício do e-commerce em MG é:

  1. Dispensa da ST nas aquisições de mercadorias;
  2. Diferimento parcial do pagamento de ICMS na importação com fim específico para comercialização que chega 1,6%;

Já se tratando apenas do ICMS PRÓPRIO, na hipótese de venda interna de produtos nacionais a tributação do Regime Especial traz as seguintes premissas:

  1. As vendas internas de produtos nacionais a tributação é de 6% sobre o valor da operação, quando a alíquota prevista na legislação for de 18%.
  2. As vendas internas de produtos importados ou com conteúdo de importação superior a 40%, a tributação é de 14% sobre o valor da operação, quando a alíquota prevista na legislação for de 18%.

Para as vendas interestaduais independentes se a origem do produto for nacional ou importada, a alíquota será de 1,3% do sobre o valor da operação.

É interessante ressaltar que o benefício do e-commerce é somente para as empresas que tenham como atividade principal “comércio varejista” e que realizam venda não presencial para consumidor final, seja para PJ ou PF, desde que seja para CONSUMIDOR FINAL.

Quer dizer então que o benefício em si, não foi alterado, certo?

Sim, o que mudou foi a forma de solicitar e o seu benefício, conforme a forma de solicitação.  Veja:

Para aderir ao Regime Especial, a empresa deve, após considerar a sua conveniência, solicitá-lo por meio do Sistema de Administração da Receita Estadual (SIARE). Existem duas modalidades para essa solicitação: a Regra Geral, que requer a manifestação da Delegacia Fiscal e a decisão da Superintendência de Tributação, e a modalidade Automatizada, que simplifica o processo de obtenção de resposta (aprovação ou rejeição).

No caso do Regime Especial obtido pela modalidade Automatizada, a empresa não será responsabilizada pela retenção e recolhimento do imposto devido sob o regime de Substituição Tributária (ST). Além disso, a empresa deve realizar todas as suas operações de forma eletrônica, direcionadas aos consumidores finais.

Na Regra Geral, ficou determinado que, para que a empresa assuma a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto devido à ST, todas as suas operações devem ser feitas eletronicamente. Além disso, é necessário que a empresa tenha pelo menos 30% de suas vendas interestaduais destinadas a consumidores finais em termos de valores.

Ainda dentro da Regra Geral, a norma contempla empresas em início de operação, permitindo a concessão do TTS sob condições diferenciadas. Nesse cenário, o Regime Especial será inicialmente concedido de forma provisória, com uma duração de seis meses, período no qual a empresa deve se adequar às condições exigidas.

Fonte: Contábeis

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